Apetece-me
escrever de novo, há muito tempo que não acontecia.
Quando
te vi, o coração quase me saltou do peito. Amanhã faziam dois meses, dia dez de
Agosto, aquele que não poderia esquecer. O dia estava horrível, fazia muito
vento e nos estávamos a torrar ao sol. Hoje, a noite estava fria, o bar muito
fraco e independentemente do ambiente, não houve nada em mim que tivesse
mudado. Mas em ti, mudou tudo.
Não te podia
ter falado de outra forma, podia ter feito de cadela, mas a esse ponto, nunca
me vou rebaixar. Não pensei que me voltasses a procurar, mas voltaste, e ainda
esta semana, foi como se te tivesses esquecido de mim (eu sei que não esqueceste,
apenas não quiseste ir, e eu sei porquê). Hoje, decidi não me quis esforçar, não
tentei nem um bocadinho para que isso acontecesse.
Não sei se já
seguiste com a tua vida, se já estas noutra, na verdade, já não sei nada sobre
ti. Mas tenho saudades, saudades da nossa amizade, das nossas conversas antes
de tudo isto acontecer, mas principalmente, tenho saudades da pessoa que és e
queria-te ao meu lado outra vez, nem que fosse só para me contares o que se tem
passado contigo.
Confiava em ti
sempre, e continuo a confiar, nada nisso mudou. Por estranho que pareça, não 4h30,
isso não te diz nada?
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