segunda-feira, 15 de agosto de 2011


                Porque é que as pessoas por quem estamos dispostos a tudo e de quem mais gostamos são sempre as que nos desiludem? Sempre amei com todas as minhas forças e era esta a altura que não queria que isso acontecesse. Tentei apegar-me o menos possível a ti para que quando te fosses embora fosse mais fácil, não queria voltar a sofrer. E na prática, ainda não foste, mas na teoria, já cá não estás.
                Não sei como, não sei porquê. Só sei que foste. Mas ainda assim, para além de momentos e memórias, não conseguiste levar contigo o que sinto. Aquele último dia em que estivemos juntos não havia qualquer diferença, éramos só nós, como sempre até ontem não senti qualquer diferença.
Não te tornaste frio, não me trataste mal, entraste num silêncio que me intrigava (intriga) e acho que quando me apercebi disso já era tarde. Devia ter-te ligado logo quinta, mas achei que tudo isto era normal e agora nem uma explicação tenho.
Estás a ser tão cobarde ao ponto de não falar comigo porquê? Não sei se o problema é meu ou teu, mas se é meu, nem me estás a dar uma oportunidade de me explicar, seja lá sobre o que for. Neste momento só queria um motivo para tudo isto, se queres o fim daquilo que temos (nem sei bem o que lhe chamar) só preciso que me o digas. E talvez o problema sejamos os dois, envolvemos tanto as nossas relações passadas entre nós que era impossível vivermos a nossa.


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